Área de identificação
tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais
Forma(s) paralela(s) de nome
Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
1969-1979
Histórico
A partir do ano de 1966 foram realizados estudos com o intuito de implementar uma ampla reforma universitária no Brasil, que se efetivou com a Lei 5540/68. Nesta nova circunstância, em 21 de novembro de 1969, a Escola de Educação Física de Minas
Gerais foi agregada à Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Decreto-Lei nº 997. A inserção definitiva deu-se com a instalação da Congregação da Escola de Educação Física, em 1973. Em função das condições precárias de funcionamento em
âmbito estadual, a federalização já vinha sendo cogitada pela comunidade da Escola desde 1963.
A integração à UFMG trouxe mudanças significativas, que se configuram num momento de inflexão na estrutura da Escola, coordenação e funcionamento. Foi preciso se adaptar às especificidades da Universidade, com impactos sobre a
organização do ensino e da administração, do corpo docente e discente e dos funcionários. Os cursos oferecidos foram reestruturados para se adequarem ao regimento específico da UFMG. Permaneceu a oferta do curso Superior em Educação
Física. O curso de Educação Física Infantil, por exemplo, foi paulatinamente desativado. Desde 1974, uma nova proposta curricular para a Licenciatura em Educação Física foi elaborada e enviada ao Conselho de Graduação e à Coordenação de Ensino e Pesquisa da UFMG. Todavia, depois de alguns ajustes e reformulações, sua aprovação definitiva aconteceu em 1977.
Uma vez inserida na Universidade, houve também a construção de sua sede no Campus Pampulha, inaugurada em 12 de dezembro de 1977, depois de cinco anos de construção, com uma área de 12 mil metros quadrados. Nessa mesma década de
1970 também foi construído o Centro Esportivo Universitário, instituição anexa à Escola, onde aconteciam as aulas de Educação Física ofertadas para os outros cursos superiores da UFMG, sob responsabilidade da Escola.
No que diz respeito aos modelos que orientavam o curso, a década de 1970 foi marcada por iniciativas que contribuíram para consolidar a Escola de Educação Física da UFMG como lugar de formação profissional e também de produção de
conhecimento na área. Destaca-se, por exemplo, a parceria com a UFRJ em 1973, para a realização, em Minas Gerais, do “Projeto Brasil” de detecção de talentos esportivos e a criação do LAFISE (Laboratório de Fisiologia do Esforço), em 1976, o
primeiro centro de pesquisas científicas da Escola. Nessa mesma época aconteceu também o primeiro curso de pós-graduação (especialização) em Biomecânica, com a participação de professores estrangeiros. Muitos professores da Escola fizeram pós-graduação no exterior (EUA e Alemanha), com impactos diretos na abertura de novas frentes de estudos e pesquisas científicas na instituição. Tais renovações se estenderam para a década seguinte.
Essas parcerias – e outras iniciativas de intercâmbio internacional, ocorridas na Escola de Educação Física desde a década de 1950 – colocaram em circulação uma grande variedade de pressupostos pedagógicos, políticos e científicos, provenientes de países
considerados como referência na formação profissional da área, adotados como modelos, trouxeram consequências duradouras para o campo da Educação Física.
No ano de 1979 os cursos de graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional iniciaram suas atividades na Escola de Educação Física. A criação desses dois novos cursos levou à ampliação no número de professores e alunos, bem como dos campos de atuação da Escola. O ano de 1979 é, portanto, importante marco da trajetória da Escola e define o encerramento do fundo aqui descrito.